O Brasil ainda tem muito que avançar quando o assunto é cuidar das cargas que percorrem o País ou as que são exportadas, devido a esses fatores o Clube Internacional de Seguro de Transporte (CIST) anualmente promove o Simpósio que traz os assuntos mais urgentes a serem discutidos. Veja os principais tópicos abordados.
União do P&I
O P&I cobre riscos do navio para terceiros, seja tripulantes, trabalhadores, avarias e, principalmente, cargas. Essa última abocanha de 30% a 40% dos valores dos sinistros. O seguro de carga tem grande importância pelo volume de sinistros, mas há também a preocupação com cargas poluentes.
O grupo, sem fins lucrativos, tem como objetivo dar mais segurança aos transportes marítimos, buscando maiores coberturas de resseguros e representação perante órgãos mundiais de regulação. Ele se une para que sinistros até determinado valor possam ser arcados pelo clubes envolvidos. Quando o valor ultrapassa a cota estipulada, eles recorrem ao mercado de resseguros. O clube de proteção age também para que os acidentes não sejam judicializados, o que seria um longo caminho a percorrer até a indenização.
O futuro com drones
Há muito se espera que o drone vire um modal de transportes, mas ainda existem barreiras que atrasam essa demanda, e uma pergunta crucial que os setores associados à tecnologia fazem: estamos preparados?
Daniela Murias, gerente de seguros aeronáuticos da XL Catlin, ministrou sua palestra que desmistificou algumas crenças sobre drones. Embora uma legislação específica para o assunto só tenha chegado em 2017, desde 2012 a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) já previa o uso de drones para pesquisas, o texto estabelecido em maio de 2017 apenas deixou o equipamento mais acessível ao público. Além da Agência, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), que homologa os equipamentos, também estão envolvidos na regulamentação dessas aeronaves remotamente pilotadas.
Em companhias como a americana Amazon e a alemã DHL já são feitos testes para utilizar drones na realização de entregas de produtos, mas tudo ainda é bastante experimental. A entrega por esse meio chegará, mas precisa de muito estudo e gerenciamento de riscos para se tornar uma prática comum.
O futuro no mercado de transportes conta com os drones para realizar suas entregas não só por ar, mas também pelas águas. Já existem protótipos marítimos à prova de piratarias, que em breve deverão navegar grandes cargas.
Violência e transportes
Ainda foi discutido sobre o cenário alarmante de como diversos estados veem suas cargas deixando de chegar aos destinos. O Rio de Janeiro é o estado com maior índice de roubos que causam grandes impactos às seguradoras. O maior agravante é a falta de estrutura do estado para enfrentar esse problema. Até 2013 apenas quadrilhas especializadas atuavam no roubo de cargas, mas de lá para cá o tráfico de drogas entrou no assunto, levando a um aumento exponencial. Em relação a 2016, a prática criminosa aumentou 13% em 2017.
Para o combate, foi criado um grupo de enfrentamento em outubro do ano passado com diversos representantes do governo, do setor de cargas e polícias.
A mudança de ação da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) deu maior autonomia funcional à atuação e foi fundamental, passando a patrulhar locais mais críticos. O mês de setembro de 2017 já foi melhor que o mesmo período do ano anterior, desde maio de 2017 se vê um decréscimo de ocorrências por conta desse planejamento.
O futuro
Em transportes, as conexões propiciadas são o ponto forte dos avanços tecnológicos. A Tesla Motors, por exemplo, lançou o primeiro caminhão elétrico que tem três coisas que chamam a atenção: promessa de desempenho superior ao existente hoje; o título de caminhão mais seguro que existe; e o fato de não ser um protótipo, mas uma realidade de futuro próximo. O caminhão já pode ser reservado e rodará em breve pelas ruas para quem quiser.
As tecnologias que surgem e são inseridas no setor ainda não são suficientes para considerar esse um mercado plenamente tecnológico. Hoje, a maioria das ações ainda é feita por boleto.
O presente disruptivo fica por conta das insurtechs, que apresentam um conceito completamente diferente do que é praticado hoje no mercado e que oferece possibilidades para quem quer mudar, mas não sabe como.
Fonte: revista Apólice, edição 228, dezembro de 2017, pág 40





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