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O setor logístico brasileiro enfrenta uma série de riscos e desafios operacionais devido ao roubo das cargas.
O roubo das cargas é um dos principais problemas no transporte rodoviário e mesmo com viés de queda no Brasil, as ocorrências ainda preocupam e causam prejuízos bilionários.
O roubo das cargas é um assunto que aflige 62,5% dos transportadores rodoviários, segundo a Pesquisa CNT Perfil Empresarial. Também pudera! Em 2021, de janeiro a outubro, o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) contabilizou 11 mil ocorrências.
Em 2020 foram mais de 14 mil casos de roubo das cargas e prejuízo de R$ 1,2 bilhão, de acordo com a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística – NTC&Logística. Para reduzir os prejuízos e aumentar a segurança das operações de transporte rodoviário, a melhor alternativa é investir em tecnologia e capacitação.
Se você quer reduzir os índices de roubo das cargas em sua operação e garantir que a carga chegue ao destino em segurança, confira todos os detalhes neste artigo.
No Brasil circulam cerca de 2,5 milhões de veículos de transporte de cargas, um crescimento de 70% na frota nos últimos 15 anos. Assim como cresce a atividade no setor, aumenta também a preocupação com a segurança.
O levantamento feito pela Confederação Nacional dos Transportes mostra que 62,5% das empresas pesquisadas já foram alvo de ações criminosas. Entre elas, 51,7% dos casos ocorreram nos últimos dois anos. Mais de 40% registraram de 1 a 5 roubos no período, 6,9% foram vítimas de 6 a 10 ocorrências e 2,8% registraram mais de 10 roubos de carga.
A regiões Sul e Sudeste foram apontadas pela CNT como as recordistas em número de ocorrências em 2021, com 74,2% e 66,3% dos casos, respectivamente. Paraná e Santa Catarina (Sul) e São Paulo e Rio de Janeiro (Sudeste) tem os maiores percentuais.
Os dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo revelam, inclusive, aumento nos índices de roubo das cargas na região. De janeiro a agosto de 2021 foram 4.131 crimes desta natureza no Estado, uma alta de 4,71% em relação ao mesmo período de 2020.
A maioria dos casos foi registrado na Capital, que somou 46,21% das ocorrências. A região metropolitana de São Paulo, com 39 municípios, teve 1.273 roubos ou furtos de carga, correspondendo a 30,82% dos sinistros.
No Rio de Janeiro, dados do Panorama do Roubo das Cargas 2022 divulgado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) indicam uma média de 12 ocorrências de roubo das cargas por dia no Estado. Na soma do valor médio das mercadorias roubadas, as perdas chegaram a R$ 389 milhões.
Os prejuízos foram de mais de R$ 1,4 bilhão e a região Sudeste continua sendo a mais afetada, com 84,26% das ocorrências.
Na sequência, aparece a região Sul, com 6,52%, Nordeste, com 6,29%, Centro-oeste, com 1,69%, e por último, a região Norte, com 1,24%.
No Sudeste, o total é de R$ 952,93 milhões de prejuízo, na região Nordeste corresponde por R$ 157,84 milhões, no Sul com R$ 133,11 milhões, na região Centro-oeste com R$ 106,39 milhões e Norte, com R$ 47,81 milhões.
As mercadorias com maior valor agregado, facilidade no manuseio e boa comercialização no mercado clandestino estão entre as mais visadas pelas quadrilhas de roubo das cargas.
Medicamentos, principalmente analgésicos, antigripais, anti-hipertensivos e polivitamínicos, celulares, eletroeletrônicos, cigarros, alimentos e bebidas figuram no topo do ranking.
A lista tem ainda produtos químicos, combustíveis, insumos agrícolas, autopeças, têxteis e confecções, higiene pessoal e limpeza. Via de regra, as quadrilhas preferem produtos de escoamento imediato, na tentativa de reduzir o risco de flagrantes.
Entre as empresas consultadas pela CNT, 80,5% das que transportam frigorificados já sofreram ações de roubo das cargas. Entre as que operam carga geral, o percentual é de 68,3%, seguidas por carga perigosa (63,9%).
Por isso, quem atua no transporte rodoviário precisa redobrar as medidas de segurança, investir na capacitação de profissionais, utilizar tecnologia de proteção, ter bons planos de gerenciamento de risco e contar com serviços de inteligência para a recuperação das cargas.
Atualmente, a pena para quem conscientemente compra, recebe ou transporta mercadorias roubadas vai de um a quatro anos de reclusão.
Se essa receptação se der com fim comercial ou industrial, a receptação é qualificada e a pena pode chegar a oito anos. O crime de receptação também se caracteriza quando alguém tenta fazer com que outra pessoa, de boa-fé, compre, receba ou esconda essa mercadoria.
O projeto aumenta a pena tanto para a receptação quanto para a receptação qualificada. Para o primeiro crime, a reclusão passaria a ser de dois a seis anos. Já para o segundo, a pena passaria a ser de cinco a dez anos.
Outro texto (PLS 321/2017) aumenta as penas tanto para o roubo quanto para a receptação, quando os objetos forem provenientes do transporte de cargas.
Pelo projeto, as penas para o roubo e a receptação qualificada serão aumentadas de um terço à metade nesses casos. Para o roubo, a pena máxima pode passar de dez para 15 anos.
Já para a receptação qualificada, a punição passa do máximo de oito anos para 12.
Os dois textos foram analisados pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
Além deles, a comissão também tem na pauta o PLC 125/2011, que aumenta de um terço à metade as penas para roubo e receptação, quando o objeto for carga que era transportada em caminhão, embarcação, trem ou aeronave.
O texto tramita em conjunto com vários outros projetos ligados à alteração no Código Penal (PLS 236/2012).
Em alguns períodos, a queda de roubos está ligada ao investimento que as empresas em tecnologia e medidas de segurança em suas operações.
Além disso, destacam-se o trabalho de órgãos de segurança pública estaduais e federais, com ações mais rigorosas no combate ao roubo das cargas.
Os roubos ocorrem em grande parte porque os receptadores, que compram as cargas roubadas e incentivam o crime, estão impunes por conta de uma legislação arcaica.
O agravamento de penalidades para esse delito, tanto a pena para a pessoa do receptador como para o seu estabelecimento, é essencial para que a licença de funcionamento dos criminosos seja cassada.
De acordo com a Polícia Militar, a alta nos crimes pode estar relacionada à infraestrutura viária das cidades, que possuem rodovias que interligam a capital ao interior.
Além disso, as inúmeras rodovias, transportadoras, comércios e empresas criam um grande fluxo de pessoas, carros e cargas, facilitando a ação de criminosos.
Pense primeiro em salvar a sua vida! Somente depois disso, pense em seu veículo e pertences. Tenha em mente que o objetivo dos assaltantes é a carga e não a sua vida.
Considerado um dos países mais vulneráveis quando o assunto é a segurança no transporte rodoviário de cargas, o Brasil faz da contratação de seguros um dos métodos mais usuais para mitigar os prejuízos com roubo das cargas.
Além disso, há uma série de ações preventivas que podem – e devem – ser tomadas para reduzir a sinistralidade nas operações. Confira algumas dicas para reduzir os riscos e prevenir o roubo das cargas.
Para combater roubos de cargas, a Buonny tem investido fortemente em tecnologia nos últimos anos, o que certamente contribuiu para a redução observada nas estatísticas dessa prática nas rodovias brasileiras.
Baseada em inteligência artificial, a tecnologia Buonny identifica falsificadores que tentam se passar por motoristas profissionais, com o intuito de roubar as cargas.
Agora que você sabe mais sobre as atuações dos roubos de cargas, conte com a tecnologia da Buonny para monitorar as atividades.
Nossas soluções trazem aos nossos clientes sistemas de monitoramento em tempo real para mais segurança e eficiência durante a operação.
Se você precisa de ajuda para melhorar a segurança na sua operação de transporte e para reduzir os prejuízos com roubo das cargas, conte com quem entende do assunto. A Buonny tem as soluções ideais para melhorar a sua performance, eficiência e segurança. Converse com um especialista.